Antidepressivos

Os antidepressivos são um tipo de medicamento usados, principalmente, para tratar a depressão clínica e pessoas com dor crônica, mas também servem ​​para tratar uma série de outras condições, incluindo: Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), entre outros.

 

Como funcionam os antidepressivos

Não se sabe exatamente como os antidepressivos funcionam.

Acredita-se que eles funcionem aumentando os níveis de substâncias químicas no cérebro chamadas neurotransmissores. Certos neurotransmissores, como a serotonina e a noradrenalina, estão ligados ao humor e à emoção.

Os neurotransmissores também podem afetar os sinais de dor enviados pelos nervos, o que pode explicar por que alguns antidepressivos podem ajudar a aliviar a dor de longo prazo.

Embora os antidepressivos possam tratar os sintomas da depressão, eles nem sempre tratam de suas causas. É por isso que geralmente são usados ​​em combinação com terapia para tratar a depressão mais grave ou outras condições de saúde mental.

 

Quão eficazes são os antidepressivos?

Pesquisas sugerem que os antidepressivos podem ser úteis para pessoas com depressão moderada ou grave e que eles são melhores do que o placebo (“medicamento simulado”) para pessoas com essas condições.

Eles geralmente não são recomendados para depressão leve, a menos que outros tratamentos como a terapia não tenham ajudado.

O Royal College of Psychiatrists estima que 50 a 65% das pessoas tratadas com um antidepressivo para depressão terão uma melhora, em comparação com 25 a 30% das pessoas que tomaram um placebo.

 

Doses e duração do tratamento

Os antidepressivos são geralmente tomados em forma de comprimido. Quando eles forem prescritos, você começará com a dose mais baixa possível considerada necessária para melhorar seus sintomas.

Os antidepressivos geralmente precisam ser tomados por 1 ou 2 semanas (sem omitir uma dose) antes que o benefício comece a ser sentido. É importante não parar de tomá-los se sentir alguns efeitos colaterais leves no início, pois esses efeitos geralmente desaparecem rapidamente.

Se você tomar um antidepressivo por 4 semanas sem sentir nenhum benefício, fale com seu médico ou especialista em saúde mental. Eles podem recomendar o aumento da dose ou a tentativa de um medicamento diferente.

Um curso de tratamento geralmente dura pelo menos 6 meses. Algumas pessoas com depressão recorrente podem ser aconselhadas a tomá-los indefinidamente.

 

Efeitos colaterais

Diferentes antidepressivos podem ter uma variedade de efeitos colaterais diferentes. Verifique sempre a bula para ver quais são os possíveis efeitos secundários.

Os efeitos colaterais mais comuns dos antidepressivos são geralmente leves e devem melhorar dentro de alguns dias ou semanas de tratamento, à medida que o corpo se acostuma com o medicamento.

Converse com seu médico antes de parar de tomar antidepressivos. É importante que você não pare repentinamente.

Quando você estiver pronto para parar de usar os antidepressivos, seu médico provavelmente recomendará reduzir sua dose gradualmente ao longo de várias semanas – ou mais, se você os toma há muito tempo. Isto é para ajudar a prevenir quaisquer sintomas de abstinência que você possa ter.

 

Tipos de antidepressivos

Existem vários tipos diferentes de antidepressivos:

 

• Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina

São o tipo de antidepressivo mais amplamente prescritos. Eles geralmente são preferidos a outros antidepressivos, pois causam menos efeitos colaterais. Uma overdose também tem menos probabilidade de ser séria.

 

• Inibidores de Recaptação de Serotonina-Noradrenalina

São semelhantes aos citados acima mas foram projetados para serem antidepressivos mais eficazes. No entanto, a evidência de que esses são mais eficazes no tratamento da depressão é incerta.

Parece que algumas pessoas respondem melhor aos Inibidores de Recaptação de Serotonina-Noradrenalina, enquanto outras respondem melhor aos Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina.

 

• Noradrenalina e Antidepressivos Serotoninérgicos Específicos (NASSAs)

Esses podem ser eficazes para algumas pessoas que não conseguem tomar Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina. Os efeitos colaterais são semelhantes, mas acredita-se que eles causem menos problemas sexuais. No entanto, eles também podem causar mais sonolência no início.

 

• Antidepressivos Tricíclicos

Esses são um tipo mais antigo de antidepressivo. Em geral, eles não são mais recomendados como o primeiro tratamento para a depressão porque podem ser mais perigosos se uma overdose acontecer e causam efeitos colaterais mais desagradáveis ​.

Às vezes, exceções são feitas para pessoas com depressão grave que não respondem a outros tratamentos. Os Antidepressivos Tricíclicos também podem ser recomendados para outras condições de saúde mental, como TOC e transtorno bipolar.

Alguns tipos também podem ser usados ​​para tratar a dor crônica dos nervos.

 

• Antagonistas da Serotonina e Inibidores de Recaptação

Geralmente não são a primeira escolha de antidepressivos, mas podem ser prescritos se outros antidepressivos não funcionaram ou causaram efeitos colaterais.

 

• Inibidores da Monoamina Oxidase

Esses são um tipo mais antigo de antidepressivo e raramente são usados hoje em dia.

Eles podem causar efeitos colaterais potencialmente graves e, portanto, devem ser prescritos apenas por um médico especialista.

 

• Outros tratamentos para a depressão incluem terapias de fala, como Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).

Cada vez mais, as pessoas com depressão moderada a grave são tratadas com uma combinação de antidepressivos e TCC. Os antidepressivos atuam rapidamente na redução dos sintomas, enquanto a TCC leva tempo para lidar com as causas da depressão e as formas de superá-la.

 

A Clínica Jequitibá

Apesar do nome, antidepressivos podem ser prescritos por outros problemas mentais além da depressão. Se você acha que está sofrendo com algum transtorno mental e acredita que precisa de ajuda, entre em contato conosco.

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Fonte: NHS