Como controlar suas crises da raiva: um sinal de aleta de sintomas de transtorno explosivo intermitente.
E fácil estar bem quando tudo está bem. Mas, só desenvolveu verdadeiramente a paciência aquele que aprendeu a não reagir com violência mental, verbal ou física diante de uma situação provocadora.
Você já perdeu totalmente a paciência em certas situações?
De forma esporádica é uma situação natural, que pode acontecer com qualquer pessoa. Mas se essas perdas de paciência acontecem de forma contínua e mais intensa, podemos estar diante de um problema de Transtorno Explosivo Intermitente.
Os sinais de Transtorno Explosivo Intermitente podem ser um sinal de alerta em indivíduos a partir dos seis anos de idade, onde muitas vezes se costuma a ser confundido com o desenvolvimento natural da criança e passa desapercebido.
O que é a Síndrome do Pavio curto
O Transtorno Explosivo Intermitente é um transtorno mental já reconhecido no Manual de Diagnóstico de Transtornos Mentais e tem como característica principal a incapacidade de controlar impulsos agressivos, levando a comportamentos de agressão física e/ou verbal desproporcionais ao contexto vivenciado.
O TEI é um transformador externo que se caracteriza por episódios recorrentes de agressividade. Classificado como um tipo de Transtorno do Controle dos Impulsos (CID), que ocasionalmente traz consequências pessoais e sociais, por episódios graves e isolados de agressividade desproporcional ao evento que os desencadeou.
O que fazer se a raiva da pessoa está descontrolada
O transtorno também pode levar a um grave desconforto para a pessoa e um grande sentimento de culpa, após os episódios agressivos. Porém, nestes casos, é interessante que se estimule o portador deste transtorno a procurar um profissional habilitado, de modo que se possa fazer um tratamento que, sendo bem-sucedido, trará melhoras na qualidade de vida de todos os envolvidos.
Sintomas de Síndrome de TEI
A Síndrome do Pavio Curto, também conhecida como Transtorno Explosivo Intermitente, pode gerar diversos tipos de comportamentos explosivos. A frequência e a intensidade dos ataques de fúria são fatores observados pelo profissional de saúde.
As consideradas podem levar a:
- Sintomas leves: ameaças, xingamentos, ofensas, gestos obscenos, ataques com objetos e agressões sem lesão corporal. Elas devem ocorrer, pelo menos, duas vezes na semana em um período de três meses.
- Sintomas graves: incluem destruição de propriedade e ataques físicos com lesões corporais severas.
É importante ter atenção em relação a esse tipo de atitude e neste tipo de manifestações de fúria, especialmente quando se torna frequente. Como mencionado, crianças a partir de seis anos de idade podem começar a apresentar sinais do problema.
Lembrando que os sintomas da Síndrome do Transtorno Explosivo Intermitente podem variar de acordo com o modo de manifestação e a intensidade:
- Comportamento reativo;
- Ataques de raiva;
- Agressões físicas e verbais;
- Irritabilidade e impaciência;
- Reações descontroladas que causam a destruição de objetos;
- Aumento dos batimentos cardíacos;
- Impulsividade;
- Tensão muscular;
- Descontrole emocional;
- Enxaqueca;
- Sudorese;
- Tremores pelo corpo;
- Sentimento de culpa, vergonha ou arrependimento após o ataque de raiva.
Quais as suas consequências do TEI?
Frequentemente, a pessoa que sofre o Transtorno Explosivo Intermitente sente uma grande raiva e, ao mesmo tempo precisa lidar com as consequências causadas pelo transtorno. E ainda que cada um tenha as suas próprias experiências, existem algumas implicações comuns:
- Violência doméstica
- Abandono escolar
- Abuso de álcool e outras substâncias
- Dificuldade para socializar e conviver com outras pessoas
- Desenvolver problemas físicos, como doenças cardíacas, pressão alta, dores crônicas, entre outros
- Ter os relacionamentos prejudicados
- Prejuízos acadêmicos e profissionais.
Consequências para o dia a dia
O Transtorno Explosivo Intermitente traz graves prejuízos para a pessoa seja nos âmbitos:
- Ocupacionais
- Interpessoais
- Legais ou financeiros.
Além disso, quando chega ao seu limite, o fator de riscos da raiva é experimentado de forma totalmente aumentada por alguém que possui a Síndrome de TEI, sendo capaz de quebrar objetos, se machucar e até machucar outras pessoas por não conseguir conter o turbilhão de emoções que carrega dentro de si.
É possível prevenir o transtorno explosivo intermitente?
Conviver com o Transtorno Explosivo Intermitente é desconfortável e causa sofrimento em diversas esferas da vida da pessoa. Mas temos algumas sugestões de estratégias de prevenção:
- Desenvolver novas formas de pensar
- Focar na resolução de problemas
- Utilizar técnicas de relaxamento
- Evitar o uso de substâncias capazes de alterar o humor
- Mudar de ambiente quando se sentir irritado
O Transtorno Explosivo Intermitente também tem tratamento
- A terapia cognitivo-comportamental é uma abordagem psicológica eficiente no tratamento desta condição.
- A terapia familiar também pode ajudar pacientes com esta condição.
- A terapia em família promove a resolução pacífica de desentendimentos e o estreitamento de laços.
- Em alguns casos, a terapia em grupo é uma opção para ajudar o paciente a controlar o seu temperamento.
- Pessoas com o mesmo transtorno se reúnem para compartilhar experiências e passar pelo tratamento em conjunto nesta modalidade terapêutica.
Também o tratamento pode ocorrer com o auxílio de medicamentos psiquiátricos, prescritos pelo médico psiquiatra, para suavizar a intensidade dos sintomas. A necessidade da ingestão desses fármacos será definida ao longo do tratamento.
Se outros transtornos mentais forem identificados no momento do diagnóstico ou no decorrer das consultas com o psicólogo, a terapia também incluíra o tratamento para essas condições.
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