Você sabia que apenas 1% da população mundial sofre com esquizofrenia? Contudo, não é uma tarefa fácil diagnosticá-la em seu estágio inicial, pois mesmo que haja indícios, os sintomas se agravam apenas alguns meses ou anos depois. Para saber mais sobre os sintomas e tratamentos, continue lendo o artigo que preparamos para você.
Diagnóstico
De acordo com dados da Associação Brasileira de Psiquiatria, a esquizofrenia se manifesta, em sua maioria, em homens de 15 a 35 anos.
Tipos de esquizofrenia
Há inúmeros níveis de esquizofrenia, mas independente do grau, todos devem passar por tratamento terapêutico.
- Esquizofrenia Simples
- Paranoide;
- Desorganizada;
- Catatônica;
- Residual.
Quem possui esquizofrenia simples, muda de personalidade de maneira repentina e apresenta pouco ou nenhum afeto. No segundo caso, a esquizofrenia paranoide é a sensação de perseguição constante, provocando também isolamento social. Já a desorganizada, faz o indivíduo agir de modo sem nexo e infantil, enquanto o catatônico é apático e, por fim, o residual que as limitações surgem de vez em quando, com uma frequência menor se comparado aos outros tipos de esquizofrenia.
Principais sintomas da esquizofrenia
O esquizofrênico tem limitações visíveis em diversos setores da vida, principalmente no convívio com outras pessoas, apresentando dificuldades para lidar com o dia-a-dia, até mesmo em atividades profissionais. Sendo assim, esse transtorno mental altera o comportamento e limita o indivíduo em sentimentos, pensamentos e ações.
Entre os sintomas mais comuns de um esquizofrênico, estão:
- Agitação;
- Pensamentos confusos e sem sentido;
- Dificuldade em expressar sentimentos;
- Diminuição de afeto;
- Delírios;
- Falta de estímulo para atividades;
- Dificuldade de se relacionar e viver bem com pessoas;
- Alucinações.
Da ficção para realidade
Quando se fala em esquizofrenia, vale lembrar a atuação do ator Bruno Gagliasso na novela Caminho das Índias, em 2009. O personagem Tarso desenvolveu a esquizofrenia no decorrer da trama, onde a autora Glória Perez aborda temas da vida real com o intuito de diminuir o preconceito e incentivar o apoio familiar nessas situações. Afinal, raramente o individuo perceberá ou aceitará que precisa da ajuda de um psicólogo, portanto, é primordial que a família não faça “vistas grossa” para uma doença que tende a se agravar caso não seja tratada.
Relação paciente x psiquiatra
É importante estabelecer uma relação de confiança entre o paciente e o terapeuta, para que ele aceite ser medicado e não desista do tratamento, controlando as crises e tentando levar uma vida normal.
Embora tenhamos falado um pouco mais sobre a esquizofrenia, trata-se de uma doença complexa. Se você possui algum familiar ou desconfia que possa ser uma vítima dessa doença, procure um médico psiquiatra o quanto antes. A demora pela busca do tratamento afeta drasticamente a vida do próprio indivíduo, bem como de todos que estão ao seu redor.
Aproveite e leia também: Tudo que você precisa saber sobre ansiedade generalizada